segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Fear

O medo.
O medo.
Uma coisa que sempre esteve tão presente em mim.
Medo de falar, medo de ouvir, medo de dar, medo de receber, medo de falhar, medo de conseguir, medo de mostrar, medo da verdade, medo da mentira (...) enfim... medo.
Mas cada vez mais sinto que estou a perder esse medo, até porque não há nada a temer.
Os monstros debaixo da cama e dentro do armário só existem na nossa cabeça e é como os outros medos, só existem na nossa cabeça. Sim, é isso.
E porque todos nós precisávamos de tirar um papel á sorte, abri-lo e ler "Não tenhas medo!", e que nos oferececem umas pantufas vermelhas para que possamos seguir o nosso caminho. E eu já tenho as minhas para poder seguir o meu, que cada vez mais tenho a certeza de ser o certo. Sem medos.

domingo, 7 de dezembro de 2008

(...)

Senti-Lo assim tão perto...
Já estava a precisar de momentos assim.
Ver o orgulho e a felicidade das pessoas por acreditarem , por sentirem o mesmo que eu, epah não tenho explicação. Não tenho mesmo.
E as pessoas espectaculares que me aturaram o dia inteiro? Essas então, por mais que queira explicar o quanto se tornaram importantes num tão curto espaço de tempo, não consigo. É daquelas coisas que só os gestos e momentos como os de ontem explicam.
Só de pensar no que eu perdi durante todo este tempo...
Ele sempre esteve comigo, sempre me pegou ao colo e eu não vi/senti (ou não queria ver/sentir...).
E as lágrimas caiem-me. Mas caiem de uma maneira diferente, são lágrimas felizes, orgulhosas, são sinal de que Ele existe, de que sabe o que faz.
No entanto foi há um mês e pouco atrás... Quem diria?



(...)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008


« You make it easier when the life gets hard »

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Desafio

A Amiga Colorida passou-me um desafio que consiste em dizer a nossa maior qualidade e o nosso maior defeito. Bem... defeitos tenho alguns, mas talvez o que se destaque mais seja a teimosia.
Todos nós temos o nosso quê de teimosia mas a minha ás vezes irrita, confesso :P
Qualidade... bem, deixo isso para os que me conhecem! Aceitam.se sugestões..

Passo o desafio a quem quiser aceitar ;D












« (...) Mas onde tudo morre, tudo pode renascer (...) »

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

So...

Há que notar que já tenho o blog desde Fevereiro e só postei uma mão cheia de vezes!
Imperdoável.
Prometo que vou tentar passar a dar mais atenção a este cantinho.



(And «The change has come to America» Parabéns ao senhor novo presidente dos USA :P)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

« Nunca dei um passo

Que fosse o correcto

Eu nunca fiz nada

Que batesse certo (...) »

quarta-feira, 30 de julho de 2008

A brisa com o teu cheiro passou.
Eu quando o reconheci nem queria acreditar que estavas novamente perto.
Perto de mim, perto de ocupares o meu coração outra vez, perto o suficiente para sentir o teu cheiro, para te sentir a ti.
De repente, senti o teu toque…
Sim, era ele, o teu toque suave na minha pele.
Senti qualquer coisa, mas não sabia o que era. Parecia que o teu toque me havia preenchido de calor, de felicidade, de conforto.
Naquele instante, naquele segundo, só queria estar perto de ti, queria tocar-te, queria sentir o calor do teu corpo junto a mim.
Porém, quando deixei de sentir o teu toque, o teu calor, senti-me vazia. Senti a falta do que me tinha preenchido á um segundo atrás.
E aí percebi, que não queria sentir mais o vazio que sentia agora. Percebi que te queria sempre aqui comigo, para me preencheres, percebi que me fazias falta e que sim, tinhas entrado no meu coração outra vez.





SaraCunha.

( O texto é um tanto ou quanto antigo, mas a minha melhor amiga pediu para postar por isso cá está ele. ) @



terça-feira, 10 de junho de 2008

Depois de tantas explicações, de tanto ouvir, de tanto repetir as mesmas coisas, de tanto tentar perceber o outro lado, de tanto tentar dar a entender o meu, gastei as palavras. Gastei todos os argumentos válidos que tinha.
Tudo o que disse, tudo o que tentei perceber não valeu a pena.
Por isso sinto.me vazia. Vazia porque já não tenho mais nada para dizer, não tenho mais nada para explicar. Mas ao mesmo tempo sinto.me aliviada [como já não me sentia há muito] por saber que tudo o que disse foi sincero e que apesar de não ter valido de nada eu saiba que a culpa disso não é minha! A culpa é da falta de compreensão de uns e da influência e manipulação de outros.
Até posso ter perdido uma amizade para sempre mas para variar vou ser orgulhosa e não vou deixar que façam de mim o que querem como dantes.
Com isto tudo percebi que tinha de mudar a minha atitude em relação a isto. E vou conseguir mudar, custe o que custar.
Não preciso de andar a implorar atenção nem amizade a ninguém. Como se diz, só faz falta quem cá está.
Os verdadeiros amigos nunca me iram deixar. Uma das poucas certezas que tenho neste momento.
Com a frequência com que tenho tido desilusões, aprendi a dar.lhes menos importância, até porque vou ter que lidar com elas toda a minha vida e mesmo que não queira vou ter que aprender a viver com elas. Ninguém é perfeito e as desilusões são uma constante.
Para mim, este assunto está enterrado, bem fundo!




SaraCunha.

sábado, 10 de maio de 2008

O que eu penso pouco importa.
Se soubessem o que vai cá dentro achariam que era louca, por isso, perfiro guardar para mim a minha loucura.
Se me olharem nos olhos e conseguirem saber o que penso é porque não sou tão louca assim. Talvez sejam pensamentos verdadeiros que passam por sentimentos estranhos cá dentro no peito.
Sentimentos que não me deixam respirar, não me deixam pensar noutra coisa.
Se amanhã isto vai passar?? Ninguém sabe. Mas o meu desejo é que passe. Que isto não passe pura e simplesmente da minha loucura a dar sinal de vida.
O que eu penso pouco importa.
Já nada faz sentido, já nada se interliga. As pontes entre a cabeça e o coração caíram.
Já não consigo controlá.lo. Quero, mas não consigo.








SaraCunha.

quinta-feira, 6 de março de 2008

«Ás vezes, a felicidade é uma bênção – mas geralmente é uma conquista. O instante mágico do dia ajuda-nos a mudar, faz-nos ir em busca dos nossos sonhos. Vamos sofrer, vamos enfrentar muitas desilusões. Mas tudo isso é passageiro e não deixa marcas. E, no futuro, poderemos olhar para trás com orgulho e fé.Mas podre de quem teve medo de correr riscos. Porque esse talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás – porque olhamos sempre para trás – vai ouvir o seu coração dizer: "o que fizeste com os milagres que Deus semeou nos teus dias? O que fizeste com os talentos que o teu Mestre te confiou? Enterraste-os bem fundo numa cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste a tua vida."Pobre daquele que escuta estas palavras. Porque então acreditará em milagres, mas os instantes mágicos da vida já terão passado.»


Paulo Coelho, in Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

After rain, comes fair weather.

Ontem adorei adormecer com o barulho da chuva.
É algo que me fascina, que me aconchega.



http://www.youtube.com/watch?v=idfnFLcXGj8

sábado, 16 de fevereiro de 2008

«Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis num recôndito da sua alma.É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica mesmo que injusta. Pedras no caminho?Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo...»


Fernando Pessoa.




[Um dos textos de Fernando Pessoa que mais gosto. Uma boa forma de começar, portanto.]




Sara Cunha.