terça-feira, 10 de junho de 2008

Depois de tantas explicações, de tanto ouvir, de tanto repetir as mesmas coisas, de tanto tentar perceber o outro lado, de tanto tentar dar a entender o meu, gastei as palavras. Gastei todos os argumentos válidos que tinha.
Tudo o que disse, tudo o que tentei perceber não valeu a pena.
Por isso sinto.me vazia. Vazia porque já não tenho mais nada para dizer, não tenho mais nada para explicar. Mas ao mesmo tempo sinto.me aliviada [como já não me sentia há muito] por saber que tudo o que disse foi sincero e que apesar de não ter valido de nada eu saiba que a culpa disso não é minha! A culpa é da falta de compreensão de uns e da influência e manipulação de outros.
Até posso ter perdido uma amizade para sempre mas para variar vou ser orgulhosa e não vou deixar que façam de mim o que querem como dantes.
Com isto tudo percebi que tinha de mudar a minha atitude em relação a isto. E vou conseguir mudar, custe o que custar.
Não preciso de andar a implorar atenção nem amizade a ninguém. Como se diz, só faz falta quem cá está.
Os verdadeiros amigos nunca me iram deixar. Uma das poucas certezas que tenho neste momento.
Com a frequência com que tenho tido desilusões, aprendi a dar.lhes menos importância, até porque vou ter que lidar com elas toda a minha vida e mesmo que não queira vou ter que aprender a viver com elas. Ninguém é perfeito e as desilusões são uma constante.
Para mim, este assunto está enterrado, bem fundo!




SaraCunha.