Depois de muito tempo sentimos que as saudades daquilo que foram os melhores tempos da nossa curta vida vão ser sempre apenas saudades, mas saudades daquelas verdadeiras que só na adolescência se sente como realmente se deve sentir: intensamente.
É seguir em frente! Dizem-me para seguir em frente. Eu sigo em frente. Segui em frente.
Mas... continuo a ter saudades, muitas saudades.
Pode ser que um dia voltemos a atirar (as nossas) bolachas ao ar e apanhá-las com a boca, a cantar músicas estúpidas em coro no meio da rua, a ficar acordados até ás 5 da manhã a fazer trabalhos de grupo daqueles que mais ninguém sabia fazer, a confiarmos a nossa pessoa a quem um dia foi tanto (eu sei, eu sei, se calhar preciso de mais tempo ainda para deixar de acreditar nisso).